Laguna Turquesa

Nós somos apaixonados por trilhas, é a meneira que encontramos para resgatar nosso contato com a natureza e lembrar o quão importante essa conexão com a terra, motanhas, arvores, a[...]

Nós somos apaixonados por trilhas, é a meneira que encontramos para resgatar nosso contato com a natureza e lembrar o quão importante essa conexão com a terra, motanhas, arvores, a natureza em geral. Sei que falar em trilha pode deixar muitas pessoas com arrepios pelo perrengues quem uma simples aventura na natureza pode causar, mas nós somos verdadeiramente apaixonados por trilhas e o fato de estarmos convivendo em famílha nunca foi um fator limitante para nós. Quando o Ravi nasceu fizemos um pacto inconciênte de continuar fazendo tudo o que gostávamos de fazer, incluíndos as trilhas.

Agradecimento

Essa trilha na Laguna Turquesa fizemos com a família Souza, nossos conterrâneos que fizeram uma viagem direta de Vila Velha para Ushuaia. Aproveitamos que eles estavam vindo e pedimos para eles trazerem alguma “coisinhas” pra nó e eles prontamente nos fizeram esse favor. Somos muitos gratos a eles e não podíamos de deixar o agradecimento aqui nessa postagem como forma de homenagem. Muito obrigado, Família Souza (Gildan, Matheus e Gilvan), pelo que fizeram por nós.

A Preparação

Saímos da região do porto de Ushua onde estávamos estacionados e fomos procurar o acesso para a Laguna Turquesa. Seguimos na Ruta 3 saindo de Ushuaia e dirigimos uns 15 quilômetros até encontrar vários carros estacionados às margens da rodovia. Ali sabíamos que estávamos próximo do acesso a trilha. Procuramos um lugar pra estacionar e logo começamos as preparações para o início da nossa aventura.

Toda vêz que vamos nos preprar para um trilha é um trabalho a parte, afinal temos duas crianças e precisamos pensar em tudo para que elas fiquem confortáveis e possam curtir toda a aventura de maneira segura. Depois de tudo pronto, andamos uns 200 metros até chegar ao acesso para a trilha da Laguna Turquesa.

A Trilha

Ao começar a trilha percebemos que não seria tão fácil. Apesar de ser uma trilha curta com total de 4km ida e volta, o trajeto era bem ingrime, por isso foi necessário estabelecer um ritmo que não fosse tão forte; mas ao mesmo tempo um ritmo que não fosse tão lento porque já era tarde e se fazia necessário imprimir um ritmo contínuo, mas confortável. Assim fomos subindo desde o começo por entre os bosques, o que foi ótimo, pois formavam uma barreira natural contra o vento forte e frio da Patagônia Argentina. A Aila ficou tranquila na cadeirinha e não reclamava muito, Ravi subia conversando, e se divertindo como podia, e nosso amigos, já experiêntes, iam cadenciando todo o trajeto e nos acompanhando em cada passo.

Mais ou menos na metade do percurso saímos da floresta e chegamos numa parte aberta e com vista ampla das montanhas de onde, inclusive, era possível avistar a Laguna Esmeralda bem de longe. Nessa parte do trajeto estava ventando bastante aquele vento típico da patagônia que parece congelar a alma; além das rajadas, o terreno desse trajeto tinha bastante lama preta que também em muito comum nessa região. Assim tivemos que agasalhar melhor as crianças, e ter muitos cuidados para não escorregar ou cair devido a situação do solo e seguir nosso objetivo para terminarmos a trilha.

Fomos nos aproximando do final e já conseguiamos observar parte Laguna Turquesa, ao passo que o vento também aumentava. Ao chegar no topo da trilha conseguimos enxergar a totalidade Laguna em um cenário que nos transmitia paz e mostrava o quanto a natureza tem a capacidade de nos surpreender. A coloração da água, as formações rochosas, os pedaços de gelo nas montanhas, tudo nos impressionava, nos arrebatava.

Parada para o Lanchinho

Fizemos um lanche admirando todo aquele cenário e percebemos que a Aila estava com bastante frio. Ela começou reclamar e esse foi o sinal para que a gente adiantasse e comessasse a descer a trilha. Preocupado com a Aila, descidi ir na frente com ela para sair da zona aberta da trilha e chegar à floresta para reduzir o contato direto com o vento. Nas trilhas sempre carregamos ela naquelas mochilas de carregar nas costas, isso facilita durante nossas aventuras e também é mais confortável e seguro para que ela possa ir com a gente nessas aventuras.

Descida e Queda

Comecei descer mais rápido e preocupado com o frio e derrepente escorreguei numa lama e caí no chão com a Aila, mochila e tudo. Felizmente caí de frente e não nos machucamos, mas fiquei bem sujo e assustado, pois poderiamos ter nos machucado. Por sorte, nosso prejuízo foi só a roupa suja e felizmente já estávamos nos aproximando da região arborizada para que pudessemos nos abrigar do vento.

Já estavamos bem a frente do restante do pessoal e descidimos continuar descendo devagar pela trilha até finalmente começar ouvir os barulhos da rodovia e chegar ao fim dessa aventura. Esparamos ainda o restante do pessoal chegar para registar esse momento tão marcante para nós.

A cada aventura ficamos marcados, essas histórias nos enchem de memórias e nos possibilita aproximar de nós mesmos e de quem a gente gosta. Espermaos ainda poder fazer muitas aventuras como essa e econtra r muitas pessoas para compartilhar esse momentos tão encríveis.

Espero que com esse texto eu tenha conseguido transmitir um pouco do que sentimos e que possa, também, ajudá-los a conhecer um pouco a Laguna Truquesa mesmo à distância. Caso tenham laguma dúvida, sobre essa e outras trilhas ou qualquer outra coisa sobre nossas aventuras, podem entrar em contato conosco pelas nossas redes sociais e assim que puder responderemos. Um grande abraço e até a próxima!

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